sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O status quo nunca foi chato


Tenho o mau hábito de ignorar determinadas coisas que, de uma ou de outra maneira, estão ligadas a outras que, para mim, não são mais do que um bocejo profundo. É o caso de um tipo como o Stat Quo. Descobri-o num artigo da Fader deste mês e, apesar da fotografia e do texto favorecidos (a Fader teve sempre o dom supremo de conseguir demonstrar uma grande força humana e compassiva em qualquer dos artistas que nela apareçam), fiquei de pé atrás quando o vi associado às editoras do Dre e do Eminem. Nunca reconheci talento no Eminem, nem tão pouco adiro facilmente ao gangsta rap da Costa Oeste. Dou-lhes, porém, o merecido valor pela importância que tiveram e influência que tão bem desenharam. Mas nem foi por isso que resolvi pôr o preconceito de parte e descobrir o Stat Quo; foi mais por ter descoberto ocasionalmente o vídeo da nova faixa dele. O vídeo é fraco e banal, mostra uma visão crítica pouco eficaz, mas o flow é peculiar e o refrão resulta.

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