quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Sumos



Aos poucos, vou aprendendo a gostar do João Lisboa. Apesar do espírito consideravelmente fechado, não lhe reconheço tiques snobs. O artigo sobre o Robert Wyatt flui espontaneamente e tem um charme peculiar que, não só associo às palavras dele, como ao enorme encanto do entrevistado. Uma boa conversa em Paris com chá e tiradas como esta:


«Para mim, todos os deuses são invenção dos humanos para substituir os seus pais. Um amigo imaginário, maior que nós, que está sempre presente para nos confortar, deve ser uma coisa maravilhosa, mas se não o conseguimos ter, não se pode fingir.»

Sem comentários: