quarta-feira, 5 de março de 2008

Casa seca


Não sei muito bem explicar o meu ódio pessoal aos Klaxons. Vi-os acidentalmente no Super Bock Super Rock, onde deram um concerto em loop repulsivo, conheço os singles pobrezinhos e cheguei à conclusão que as aparições que fizeram em bares underground de Londres serviram apenas para as pessoas (os putos) voltarem a usar a fluorescência do acid house. E são daquele tipo de bandas que, à falta de inspiração, gostam de dizer que não sabem tocar nenhum instrumento e que fazem música para satisfazer almas. Isso não chega. Ainda para mais, falo de uma que actuou com a Rihanna nos Brit Awards. Foi péssimo. Para além de a estética monstruosa igual à dos espectáculos dos Daft Punk não se enquadrar, a consistência que se espera num cruzamento de duas canções de diferentes artistas não existe. Este segundo ponto é óbvio quando a Rihanna está num plano de vantagem em relação aos Klaxons. Parece que montaram uma muralha invisível que os separa e descontextualiza, descaradamente visível a partir dos 03:18. No caso dos Klaxons, denota-se farsa e desleixo, pormenores que são escondidos em disco (a Mentira) mas facilmente denotáveis em palco (a Verdade). São tudo factos. Puros. E, bom, acho que são suficientes.

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